quarta-feira, 14 de maio de 2008

Um comum engano

Todos concordam que a Livraria Shakespeare and Company é uma maravilha. A maravilha dos livros. Dormir e acordar lá é o sonho de muitos escritores e aficcionados pela literatura. Localizada em um dos lugares mais bonitos e visitados de Paris, não perderá jamais seu charme, mesmo quando se faz algum engano quanto à origem. Várias histórias se perderam ou se misturaram e acabam confundindo os menos informados.


Parte desse problema tem a ver com a confusão que se faz com a antiga Shakespeare and Company de Sylvia Beach. Esta ficava no bairro de Saint- German-des-Prés e foi onde, graças a Sylvia, que as primeiras edições do clássico “Ulisses”, obra de James Joyce, foram publicados com o selo da própria livraria. Freqüentada constantemente por ilustres fregueses, como: Henry Miller, Anaïs Nin, Ernest Hemingway, ficou também conhecida por seus exclusivos eventos e recitais, característica que, felizmente, sua sucessora manteve.



Em 1941 ela foi fechada pelos nazistas, e três anos depois, reaberta pelo próprio Hemingway. Foi então que George Withman comprou todo o acervo e adotou o mesmo nome, que segundo ele “uma utopia socialista disfarçada de livraria”.



Por: Fernanda Barros e Leonardo Maior

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